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Restrições para estacionar na Avenida Dores preocupam comerciantes

Eduardo Tesch

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A decisão da prefeitura em proibir o estacionamento em ambos os sentidos na Avenida Dores, entre as ruas Euclides da Cunha e Pinto Bandeira, que começa a valer nesta quarta-feira, não agradou aos empresários locais. A restrição é válida de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, entre 7h e 13h. Segundo o Executivo, a mudança é necessária para facilitar a circulação dos ônibus na região. Por outro lado, quem tem um empreendimento acredita que o movimento vai diminuir pela dificuldade dos clientes em encontrar um local para estacionar.

- Esse tipo de proibição acaba diminuindo o movimento, é inevitável. Essa quadra foi revitalizada há pouco tempo por empresários da região. Procuramos fazer algo diferente para a cidade. Quando alguém cogita um lugar para ir visitar, é levantada a hipótese da acessibilidade para o estacionamento -pondera o sócio-proprietário do Cosmopolita Coffehouse, Bruno Aguiar, que inaugurou a cafeteria na Avenida Dores há um ano e dois meses.

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O secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, explica que a restrição é necessária e decorre de estudos do Executivo para melhorar a trafegabilidade e a segurança do local. Conforme ele, a prioridade é a segurança do pedestre, depois o transporte coletivo e, por último, os carros.

- Fizemos coletada de dados técnicos e essa alteração se mostrou necessária. Estamos seguindo algumas lógicas, dando prioridade para os pedestres e o transporte coletivo. Na parada da Igreja das Dores, por exemplo, o transporte público fica parado por um tempo excessivo. Além disso, é um ponto que registra muitos acidentes. Conversamos com os empresários sobre isso - afirma o secretário.

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A expetativa da prefeitura em melhorar a trafegabilidade dos ônibus na região é confirmada pela Associação dos Transportadores Urbanos (ATU).

- Ocorrem muitos atrasos ali. Para um carro para estacionar, outro abre a porta para descarregar algo. Vamos ver na prática, mas vai melhorar - relata Edmilson Gabardo, diretor da ATU.

No entanto, mesmo com a proibição, a Avenida Dores vai continuar a ter duas pistas para os motoristas, o que gera dúvidas sobre a efetividade da solução encontrada pela prefeitura.

- A gente entende que se tenha que fazer uma proibição, mas achamos que faltam critérios. Tem que se mexer, mas na nossa quadra, em específico, ela não vai ter três pistas. Não existem engarrafamentos aqui - relata Pedro Vaz, proprietário da Ciao Pizzeria e que se prepara para inaugurar uma sorveteria na mesma quadra.

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